E aí galera?! Sejam bem vindos!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Parabéns Serginho!
Na Edição do Troféu Romulo Maiorana 2010 tivemos a sastifação de ver o professor Sérgio Luiz (Serginho) recebendo o prêmio na categoria Tênis de Mesa e ficamos felizes juntamente com ele por esta vitória.
A Rede de Escolas Adventistas literalmente tem um professor campeão.

Parabéns Serginho!

domingo, 2 de maio de 2010

Vem aí mais um RE x PA.
Independente de ser torcedor bicolor, dessa vez não tem nada para o... adversário felino.
Gostaria de agradecer as orações de todos pelo reestabelecimento da saúde de minha querida sobrinha Evelyn.
Graças a Deus ela já está melhor, mas ainda necessita de cuidados médicos e de nossas orações também. Muito obrigado!



segunda-feira, 22 de março de 2010

Saudações Bicolores!

PAPÃO!!!
CAMPEÃO 
do 1º Turno do Parazão de 2010.
Meu objetivo nesta nota não é zuar ninguém, e sim, parabenizar os torcedores da nação bicolor por mais esta conquista. 
CAMPEÃO
do 1º Turno do Parazão de 2010. 

Projeto de Monitoramento do Desmatamento dos Biomas Brasileiros por Satélite - PMDBBS

Ante o sucesso do monitoramento da Amazônia por dados de satélites e conhecendo a relevância dos demais biomas brasileiros, que representam, aproximadamente, metade do território nacional, a Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente - SBF/MMA vem promovendo o seu monitoramento (PMDBBS) com apoio financeiro do Projeto PNUD/BRA/08/011, assinado entre a Agência Brasileira de Cooperação - ABC e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD e o MMA, por meio de acordo de cooperação técnica com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama, representado por sua Diretoria de Proteção Ambiental - Dipro. Tal acordo visa à elaboração e execução do Sistema de Monitoramento por Satélite do Desmatamento nos Biomas Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal, com intuito de quantificar desmatamentos de áreas com vegetação nativa e de embasar ações de fiscalização e combate a desmatamentos ilegais naqueles biomas, cabendo ao Centro de Sensoriamento Remoto do Ibama - CSR a detecção dos desmatamentos.

Objetivos
O PMDBBS tem como objetivo dotar o governo federal de capacidade para o monitoramento da cobertura florestal dos biomas supracitados.
O monitoramento do desmatamento permite maior eficiência das políticas públicas voltadas à conservação e uso
sustentável destes biomas e de fiscalização e controle da aplicação da legislação ambiental pertinente.
Os resultados fortalecerão a proteção dos biomas brasileiros, além da Amazônia, aprimorando a ação do estado no monitoramento da cobertura vegetal, com vistas a quantificar mudanças e permitir que os resultados sejam utilizados para ações de controle do desmatamento, incluindo ações de fiscalização. Ao atingir esse objetivo o MMA e o Ibama, com apoio do PNUD, pretende obter dados oficiais sobre o desmatamento dos biomas extraamazônicos, que servirão de base para elaboração de políticas públicas visando a redução do desmatamento.
Link para o Documento de Projeto: MMA
Fonte: IBAMA

Formatura da minha sobrinha

Vanessa Lee e Eli Araújo, em 10 de março de 2010.
Eu e a Vanessinha (minha sobrinha).Colação de Grau de Direito na  UFPA.
Estou muito feliz em fazer essa singela homenagem a você minha querida sobrinha. Que Deus continue te abençoando Vanessinha. 

Momento do Hino Nacional Brasileiro.

As doenças da modernidade

Revista Veja, Edição 1 673 - 1 de novembro de 2000
O estilo de vida atual causa mais mortes no Brasil do que as infecções associadas à pobreza. Cuidado para não se tornar uma vítima.
Anna Paula Buchalla e Karina
Infográfico sobre fotos de Iugo Koyama/Nani Gois/Célia Satto/Marcelo Cabral/Zeca de Sousa 
Assim como acontece no plano da economia, dois Brasis coexistem na área da saúde. O primeiro, velho conhecido, é aquele da esquistossomose, da febre amarela e da subnutrição infantil, entre outras pragas do subdesenvolvimento. O segundo, para o qual ainda não se dá a devida atenção, é o do stress, do sedentarismo e da gordura. Neste aspecto, a semelhança com os Estados Unidos está longe de ser uma coincidência. O processo de industrialização e urbanização verificado nos últimos quarenta anos fez com que a modernidade também exibisse por cá a sua face sombria. Porque se alimentam mais de comida industrializada, dispõem de inúmeros confortos no cotidiano e trabalham num ritmo alucinante, os brasileiros estão mais gordos, inativos e estressados do que nunca (veja quadros nestas páginas). O país de feições americanas, e não o de traços indianos, é que tira o sono dos médicos. Explica-se: as doenças infecciosas, ligadas à pobreza, estão matando menos. Bem menos. Em 1950, elas correspondiam a 36% do total de óbitos no Brasil. Hoje, essa cifra gira em torno de apenas 6%. Nas grandes cidades, principalmente, a maioria das pessoas morre de complicações cardíacas, de câncer (pulmão, mama, próstata e estômago são os mais comuns) e de diabetes tipo 2. Essas enfermidades são a pior tradução do estilo de vida atual. Não é conversa fiada, não.
Segundo pesquisadores da Universidade Stanford, na Califórnia, uma das mais respeitadas dos Estados Unidos, o estilo de vida é o fator que mais pesa para que uma pessoa consiga ultrapassar os 65 anos. As condições de meio ambiente, a herança genética e uma boa assistência médica têm uma influência pequena nesse sentido (veja gráfico). Se uma pessoa se alimenta só com porcarias, não faz ginástica e é um poço de nervosismo, o risco de morrer mais cedo cresce exponencialmente. Não importa se ela mora numa casa com um quintal cheio de árvores, tem pais e avós longevos e seu plano de saúde é maravilhoso.
Aqui, um parêntese. Uma charge americana, publicada há alguns anos, mostrava dois homens pré-históricos conversando à entrada de uma caverna:
– Nós temos um dia-a-dia extremamente saudável. Respiramos ar puro, fazemos exercícios físicos diários e só comemos alimentos sem conservantes – dizia um.
– Pois é, ainda assim morremos antes de chegar aos 30 anos – respondia o outro.
Jader da Rocha
A professora paranaense Guiomar Cunha: "Eu achava que infarto era coisa de homem."
A piada faz troça dos naturebas que acreditam que o passado pré-industrialização hospedava o paraíso terrestre. É uma bobagem da qual o diálogo acima dá conta com muita graça. Os ganhos na área da saúde proporcionados pela modernidade são incomensuravelmente maiores do que os danos causados por ela. Numa rápida pincelada, a história da medicina registra três saltos num curto espaço de tempo: a revolução sanitária, a imunológica e a dos antibióticos. A simples introdução dos hábitos de higiene no dia-a-dia eliminou infecções que, do alvorecer da humanidade até o final do século XIX, ceifaram bilhões de vidas, sob a forma de endemias ou de pestes avassaladoras. Por sua vez, as vacinas desenvolvidas a partir do início do século XX reduziram a mortalidade de maneira assombrosa. Finalmente, a terceira revolução, a dos antibióticos, que tomou corpo na década de 40, diminuiu drasticamente a possibilidade de morrer de pneumonia, tuberculose, sífilis e tifo, alguns dos males que liquidaram boa parte dos nossos antepassados.
Paciente teimoso – Apesar de ainda haver um expressivo contingente de vírus e bactérias a ser derrotado, a verdade é que o grande adversário dos médicos não habita mais o universo microscópico. Ele está personificado no paciente que teima em não mudar a sua forma de viver. Mas quem disse que é fácil seguir o conselho do pessoal de branco? A civilização tecnológica parece ter o objetivo velado de entupir artérias e fazer brotar tumores. A lei do mínimo esforço eliminou até mesmo as manivelas dos vidros dos carros, substituídas por dispositivos elétricos. Os almoços caseiros saíram de cena, para dar lugar às refeições desbalanceadas, engolidas às pressas nos balcões das lanchonetes. E a competição acirrada no mercado de trabalho resulta em expedientes cada vez mais longos, que esgotam física e mentalmente. Em comparação aos anos 60, os níveis de stress estão hoje 50% mais altos. É aí, em geral, que entra o cigarro. A despeito das campanhas antitabagistas, ele continua a ser o principal paliativo para a ansiedade. Bom para aliviar a tensão, péssimo para todo o resto. Só para ficar em um exemplo, um terço dos tumores malignos tem no tabaco a sua causa principal. No que se refere ao câncer de pulmão, 85% dos casos são atribuídos ao fumo.
Ricardo Benichio
O estudante paulista Jefferson: aos 23 anos, diagnóstico de diabetes tipo 2.
Pois bem, embora tudo conspire contra, aqui vai um reforço: você não só tem de mudar de vida, como deve fazê-lo urgentemente. As doenças da modernidade estão deixando de acometer somente os que têm mais de 40 anos. Pessoas mais jovens também começam a padecer delas. O diabetes do tipo 2, que até pouco tempo atrás era chamado de "diabetes senil", já é diagnosticado entre crianças. Motivo: excessos calóricos na alimentação e sedentarismo. A dieta excessivamente gordurenta contribui, ainda, para que mulheres na faixa dos 20 anos desenvolvam câncer de mama. O mesmo vale para o câncer de próstata, que passou a ser diagnosticado em degraus mais baixos da pirâmide etária. Desde que se emanciparam e entraram para valer no mercado de trabalho, as mulheres também rivalizam com os homens nos índices de doenças cardíacas. Na década de 60, elas respondiam por 10% da incidência de enfermidades cardiovasculares. Agora, essa fatia é de 25%. Levar a população como um todo a adotar hábitos mais saudáveis representaria um salto para a medicina tanto quanto o foram a higiene, as vacinas e os antibióticos. 
Obesidade epidêmica – Um bom estilo de vida, enfatize-se, significa alimentação equilibrada, exercícios físicos regulares, nada de cigarro e tensão controlada. A receita é manjada, mas o que pouquíssima gente sabe é que ela deve começar a ser seguida desde a infância, e não apenas quando o organismo adulto dá sinais de que não vai bem. Crianças que passam o dia inteiro em frente à televisão e se entopem de guloseimas tendem a ser adultos sedentários e obesos. Com isso, têm mais probabilidade de ser vitimadas por doenças sérias antes que consigam chegar à terceira idade. Estudos mostram que o excesso de gordura é diretamente responsável por 30% das mortes de pessoas com menos de 45 anos. Nos Estados Unidos, já virou um assunto de saúde pública. A obesidade, por lá, atinge níveis epidêmicos: mais de um terço da população está acima do peso. Aliás, bem acima. Quem já foi a um parque de diversões da Flórida sabe que uma atração à parte é a multidão de americanos gordalhões que ali circulam. O Brasil, infelizmente, está na mesma trilha. O país conta com 30 milhões de obesos. Trinta milhões! Nos últimos vinte anos, o número de mulheres gordas aumentou 40% e o de homens gordos, 30%. Entre as crianças, a quantidade de obesos quintuplicou. Não é para menos: as gorduras somam mais de 30% da nossa dieta calórica, e esse número tende a aumentar com a multiplicação dos fast foods.   
Um organismo recheado de células adiposas é o cenário ideal para o desenvolvimento do diabetes tipo 2. A propensão ao acúmulo de açúcar no sangue é genética, mas nesse caso é possível evitar que ela se transforme num problema. Basta ter moderação à mesa. Dietas gordurosas detonam a doença. Ou seja, não é uma coincidência que 80% das vítimas de diabetes tipo 2 pesem além do tolerável. A Associação de Diabetes dos Estados Unidos já fez soar o alarme: três de cada dez pacientes naquele país têm entre 9 e 19 anos. Na década de 80, eles não passavam de 2%. É assustador que uma doença antes associada à velhice comece a se manifestar tão cedo.
Claudio Rossi 
A economista Simone: aos 27 anos, susto e perplexidade ao receber a notícia de que havia desenvolvido um câncer de mama.
Há cerca de um ano, o estudante Jefferson Eduardo de Souza recebeu o diagnóstico de que estava com diabetes tipo 2. Tinha na época 23 anos. Sedentário, com 109 quilos mal distribuídos por 1,83 metro, Jefferson raramente fazia uma refeição decente. Preferia se entupir de biscoitos doces. Os primeiros sintomas da doença surgiram sob a forma de um cansaço permanente, de uma sede insaciável e de uma necessidade recorrente de urinar. Jefferson teve de perder 26 quilos e agora controla os níveis de açúcar no sangue com um comprimido três vezes por dia, refeições ricas em verduras, legumes e frutas e exercícios físicos. Seu estado de saúde é bom, mas ele carregará o diabetes tipo 2 para sempre. Assim como o tipo 1, de nascença, trata-se de uma enfermidade sem cura. Deixada a seu próprio curso, a doença pode ser fatal. Nos últimos dez anos, o número de óbitos decorrentes do diabetes tipo 2 cresceu 60% no Brasil. Hoje, são em média 25 000 mortes por ano – quase o mesmo total de mortes registradas em acidentes de trânsito no país. Em sua forma mais agressiva, o diabetes tipo 2 causa falência renal e infarto. Isso porque a glicose excessiva lesiona as paredes dos vasos sanguíneos e obstrui pequenas artérias.
Bicho preguiça – Uma das medidas mais eficazes de combate ao diabetes é a ginástica. Os exercícios aumentam a capacidade de as células absorverem insulina, o hormônio que regula a quantidade de açúcar no sangue. Movimentar-se é uma arma e tanto no combate às doenças da modernidade, mas estamos nos mexendo cada vez menos. Nas maiores cidades brasileiras, como São Paulo, sete de dez pessoas são tão ativas quanto um bicho preguiça. Culpa dos eletrodomésticos com controle remoto, dos telefones sem fio, dos acessórios que induzem ao sedentarismo. A título de ilustração: o sedentário de hoje, que tem à disposição um sem-número de engenhocas eletrônicas, gasta 300 calorias diárias a menos do que um sedentário de 1970. Ao final de um ano, isso representa 12 quilos. A inatividade física reduz em até três anos a expectativa de vida. Está relacionada a 35% das mortes por diabetes e a 35% dos óbitos por distúrbios cardiovasculares. Engana-se quem imagina que são necessárias horas de suadouro em uma academia para deixar o clube dos lerdos. Com a queima diária de 150 calorias, deixa-se de pertencer à categoria dos sedentários. A prática regular de exercícios físicos (sessões de meia hora, quatro vezes por semana, no mínimo) estimula a irrigação sanguínea e, conseqüentemente, a oxigenação de todos os órgãos – e oxigênio é vida. A ginástica também reduz os níveis de gorduras perniciosas no sangue e aumenta em até 30% o índice de HDL, o colesterol bom, que limpa as artérias.
Ricardo Benichio
O médico Celso Fiszbeyn: rotina estressante, carne vermelha, cigarro e câncer de próstata aos 51 anos.
Fatores externos, ligados a mudanças de comportamento, também estão na origem de boa parte dos diagnósticos de câncer de mama, a neoplasia mais comum e letal entre as mulheres – 35 000 novos casos e 8 500 mortes estimados para este ano no Brasil. Os médicos chegaram à conclusão de que o componente genético é apenas um elemento dessa equação perversa. Está provado que a vida moderna faz com que as mulheres menstruem mais cedo e seu organismo adie a menopausa. Além disso, como a prioridade deixou de ser o casamento e passou a ser a carreira profissional, elas estão tendo filhos mais tarde – e poucos. Para se ter uma idéia, no tempo de nossas avós, quando o costume era emendar uma gravidez atrás de outra, as mulheres tinham, ao longo de toda a vida, cinqüenta menstruações. Atualmente, elas menstruam até 400 vezes. Pois bem, o resultado é que ficam mais expostas à ação do estrógeno. É um perigo. O bombardeio constante do hormônio aumenta em 60% os riscos do câncer de mama. Por uma razão simples: o estrógeno é responsável pela multiplicação das células mamárias. Quanto mais intensa a proliferação celular, mais probabilidade de ocorrer "erro" nesse processo, o que pode levar ao surgimento do tumor. Quando uma mulher engravida ou amamenta, os níveis do hormônio caem drasticamente. O mapa do câncer de mama no Brasil mostra que a incidência é maior no Sul e Sudeste, justamente onde se concentram as maiores cidades e a agitação cotidiana é mais intensa. É nessas regiões, principalmente, que o câncer de mama começa a aparecer em moças na faixa dos 20 anos.
Em 1998, quando contava 27 anos, a economista Simone Pasianotto recebeu a notícia de que tinha câncer de mama. Ficou tão apavorada quanto surpresa. Para ela, era uma doença que só acometia mulheres acima dos 40 anos. Hoje, no entanto, reconhece que é um exemplo clássico de como a combinação de vários fatores pode causar o aparecimento da doença. Solteira e sem filhos, Simone trabalhava catorze horas por dia, só comia sanduíches e não relaxava um minuto. Resumindo: era uma bomba de estrógeno e de stress. Submetida a uma cirurgia que lhe extirpou um quarto de uma das mamas, conseguiu escapar da morte. "Depois de todo aquele sofrimento, resolvi desacelerar meu ritmo", diz Simone.
Churrasco e sal – Até a década de 70, o mais comum dos cânceres masculinos – o de próstata – dificilmente era detectado em quem tinha menos de 65 anos. O quadro está mudando. Homens relativamente jovens passaram a ser atingidos por esse mal. O médico Celso Fiszbeyn teve um tumor diagnosticado aos 51 anos. Seu histórico familiar era ruim, mas o estilo de vida de Fiszbeyn, fumante inveterado e fanático por churrasco, certamente influiu bastante. Uma maneira de prevenir-se da doença é cortar ao máximo o número de bifes sangrentos da dieta habitual. A carne vermelha, acreditam os médicos, ativa indiretamente a produção de testosterona, o hormônio que acelera o aparecimento de câncer de próstata em pacientes com predisposição à doença. A conclusão foi tirada de um estudo realizado com imigrantes japoneses nos Estados Unidos. Os pesquisadores constataram que, nesse grupo, a ocorrência da enfermidade era bem maior que no Japão. Motivo: a adoção dos hábitos carnívoros ocidentais. Antes de abandonar-se ao pecado da carne, prezado leitor, tenha em mente que o câncer de próstata teve a sua taxa de óbitos dobrada de vinte anos para cá. Outro tumor maligno que atinge muitos brasileiros é o de estômago. A doença está intimamente ligada à alimentação. Uma de suas causas é o excesso de sal, característica das comidas servidas em lanchonete. O sal provoca pequenas feridas na parede do estômago, e essas irritações podem transformar-se em câncer. O consumo per capita no Brasil é de 12 miligramas diários, uma quantidade seis vezes superior à recomendada pela Organização Mundial de Saúde.
Até pouco tempo atrás, o coração das mulheres só era frágil no terreno da literatura. No campo da medicina, problemas cardiovasculares eram quase que uma exclusividade masculina. Com a emancipação feminina, porém, elas ficaram tão suscetíveis quanto eles a infarto e coisas do gênero. No passado, a proporção de doentes era de uma mulher para nove homens. Hoje, é de uma para três. As mulheres não só enfrentam as mesmas pressões profissionais e sociais do sexo masculino como andam fumando como chaminés. Todo mundo sabe que a química do cigarro é uma tremenda inimiga do coração, já que aumenta a pressão arterial, facilita o depósito das placas de gordura nas artérias e danifica as paredes dos vasos sanguíneos. O fato pouco conhecido é que, no organismo feminino, ela também desregula os níveis de estrógeno, de uma forma que multiplica a probabilidade de um ataque cardíaco. Vilão do câncer de mama, o hormônio na quantidade exata é um elixir para o coração: impede o acúmulo de colesterol ruim nas artérias. Como se não bastasse, é mais difícil para a mulher abandonar o vício. Durante dois anos, entre 1993 e 1995, a médica Jaqueline Scholz, coordenadora do Ambulatório de Tabagismo do Instituto do Coração de São Paulo, acompanhou 100 fumantes de ambos os sexos. Depois de um ano, 40% haviam deixado de fumar graças ao uso de adesivos de nicotina. Dentro desse universo, a maioria era composta de homens. Uma possível explicação para o fato é que, entre as mulheres, o cigarro ainda está intimamente associado à idéia de independência, autonomia e sex appeal. É o que diz um relatório da Organização Mundial de Saúde. E, não esqueçamos, ajuda a perder uns quilinhos.
"Pensei em tudo, menos que aquela dor, suor e tontura poderiam ser sinal de um problema cardíaco", lembra a professora Guiomar Cunha. Com apenas 35 anos, ela foi vitimada por infarto. Na época, Guiomar trabalhava em um ritmo alucinante, se empanturrava de doces e fumava mais de um maço e meio por dia. "Eu tinha de provar que era eficiente", conta. "Era obcecada pela perfeição. Me cobrava demais." Não se trata de uma característica individual: a necessidade de afirmar-se num mundo ainda dominado pelos homens faz com que muitas profissionais se estressem mais que seus colegas. Uma pesquisa realizada na Inglaterra, com jovens profissionais de ambos os sexos, revelou que 64% das mulheres sofriam de algum tipo de esgotamento, contra 55% dos homens. Mulher não costuma sair mais cedo do batente para tomar um chopinho, dificilmente tem hobby e – algo bem pouco moderno – tem de cumprir uma série de afazeres domésticos depois do expediente. Haja coração.
Esta reportagem teve como consultores os médicos Alfredo Barros, Eric Wroclawsky, Mário Maranhão, Mário Mourão Netto, Paulo Lotufo e Simão Lottenberg.

AÇÚCAR é a droga da vez?

Revista Veja, Edição 2131 / 23 de setembro de 2009
Especial
Nos EUA, especialistas em saúde e nutrição começam a tratar o açúcar com o mesmo rigor que isolou o tabaco do convívio social – e o alvo número 1 é o refrigerante.
André Petry, de Nova York
Montagem sobre foto Chris Collins/Corbis/Latin Stock
No dia em que o primeiro europeu colocou uma pitada de açúcar na boca, o mundo começou a girar mais rápido. A data precisa desse acontecimento não foi registrada pela história, mas se deu em algum momento da Idade Média. De lá para cá, na vertigem da descoberta do açúcar, a civilização ocidental passou a mudar num ritmo intenso. "O açúcar redesenhou o mapa demográfico, econômico, ambiental, político, cultural e moral do mundo", diz a historiadora canadense Elizabeth Abbott, autora de um livro sobre a civilização do açúcar, Sugar, a Bittersweet History (Açúcar, uma História Agridoce). Em séculos de tragédia e glória, o açúcar transformou a alimentação do Ocidente, escravizou gerações de africanos nas Américas, foi combustível da Revolução Industrial, promoveu guerras e impérios, dizimou paraísos ecológicos, ergueu e pulverizou fortunas – e, nos trópicos, moldou a identidade brasileira. Movido pela sua energia calórica, o mundo segue girando rápido, tão rápido que estamos agora na soleira de outra mudança vertiginosa: o açúcar começa a ser considerado um vilão da saúde humana, um veneno tão prejudicial que merece ser tratado com o mesmo rigor empregado contra – suprema decadência! – o tabaco. Está mais perto o dia em que um pacote de açúcar trará a inscrição: "O Ministério da Saúde adverte: este produto é prejudicial à saúde".
O açúcar, em suas várias formas, é o grande promotor da obesidade, mas seus níveis altos no sangue podem ser associados a quase todas as moléstias degenerativas, do ataque cardíaco ao derrame cerebral e ao diabetes. Existem suspeitas científicas sérias de que o açúcar possa até ser uma das causas de alguns tipos de câncer. Na lista, está o câncer de pâncreas, o mesmo que matou o ator Patrick Swayze aos 57 anos na semana passada. Em Harvard, pesquisadores acompanharam 89 000 mulheres e 50 000 homens e descobriram que os refrigerantes podem aumentar o risco de câncer de pâncreas em mulheres, só em mulheres. Antes que os homens se sintam premiados pela natureza, outro estudo, que examinou 1.800 doentes, sugere que uma dieta açucarada pode aumentar o risco de câncer do intestino grosso em homens, só em homens.
Mas, se o açúcar, como o tabaco, subir ao patíbulo, o refrigerante se tornará o cigarro da vez. Nos Estados Unidos, já há um movimento, incipiente mas sólido, integrado pelos cientistas mais reputados do país, contra o consumo de refrigerante. Os estados de Nova York e do Maine discutiram a possibilidade de cortar seu consumo a golpes de imposto. Em Nova York, o governador David Paterson propôs uma alíquota de 18%, mas recuou depois de perceber a má vontade dos parlamentares e a força do lobby do açúcar, cujo poder é lendário na política americana (veja a matéria). Recentemente, um artigo publicado no New England Journal of Medicine causou furor ao defender uma taxa punitiva sobre os refrigerantes. A repercussão se deveu à assertividade do artigo – que sugere tratar o açúcar como se tratou o tabaco – e à identidade de seus autores. Um é Kelly Brownell, renomado epidemiologista da Universidade Yale. O outro é Thomas Frieden, que, trabalhando na prefeitura de Nova York, liderou o combate à gordura trans e fez 300.000 nova-iorquinos largar o cigarro. Agora, Frieden assessora o presidente Barack Obama como cabeça do CDC, órgão que cuida do controle e da prevenção de doenças.
Gilberto Tadday
EPIDEMIA DE OBESIDADE
Cena comum nas ruas de Nova York: um dia,
 americano obeso será pleonasmo?

Fechando o cerco, o professor Walter Willett, uma sumidade acadêmica que chefia o departamento de nutrição da escola de saúde pública de Harvard, lidera o lobby para convencer a indústria a adotar uma fórmula de refrigerante menos prejudicial à saúde. Quer que cada latinha ou garrafa tenha, no máximo, 50 calorias, o equivalente a três colheres de chá de açúcar. Uma lata de refrigerante normalmente tem 150 calorias, o equivalente a dez colheres de chá de açúcar. Um adulto que bebe uma lata com 150 calorias por dia pode chegar ao fim de um ano quase 7 quilos mais gordo. Elegantemente, Willett declarou: "Quando um adulto se acostuma a comer tudo doce, fica difícil apreciar a doçura suave de uma cenoura ou uma maçã". No mês passado, outro golpe duríssimo. Pela primeira vez na história, a American Heart Association, a entidade dos cardiologistas, divulgou limites específicos para o consumo de calorias de açúcar. Surpreendentemente, definiu níveis inferiores aos comumente recomendados. As mulheres não devem consumir mais que 100 calorias de açúcar por dia, o que corresponde a pouco mais de seis colheres de chá de açúcar. Para os homens, o limite diário é de 150 calorias, ou dez colheres.
Os EUA são a barricada mais potente contra o açúcar do refrigerante, mas não a única. A Inglaterra e a França estão proibindo a propaganda de refrigerantes na televisão. No México, onde a obesidade cresce num ritmo assustador, o refrigerante está sendo banido das escolas. Na Alemanha e na Bélgica, a proibição vale até para o comércio nas imediações das escolas. Na Irlanda, celebridades não podem fazer comerciais de refrigerantes dirigidos ao público infantil. O açúcar e a obesidade que dele advêm são um problema em todo o planeta, inclusive no Brasil. Examinando dados relativos a 2005, a Organização Mundial de Saúde estimou que 1,6 bilhão de seres humanos estejam acima do peso e 400 milhões, obesos. É um colosso de gordura, uma fartura de matar de inveja nossos ancestrais da savana africana, eles que, coitados, se arrebentavam por uma mísera caloria. Já surgiu um neologismo para sublinhar a dimensão global da obesidade – é a "globesidade". Com sua autoridade científica, Willett prevê: "Obesidade e diabetes serão o desafio de saúde pública do século XXI".
Obviamente, há diferenças entre o açúcar e o tabaco em termos de agressão ao organismo. A começar pelo fato de que nunca precisamos de tabaco para viver, mas necessitamos de açúcar – embora nos baste o açúcar encontrado naturalmente nas frutas, no leite e no mel, nos legumes e temperos. Do ponto de vista exclusivo do funcionamento metabólico humano, é inteiramente desnecessário o açúcar que se adiciona a alimentos e bebidas, sucos, bolos, balas, doces, pudins, chocolates e a uma infinidade de produtos que nem desconfiamos conter açúcar, como cerveja e massa de tomate. Como tudo o que é desnecessário ao metabolismo, o açúcar em excesso faz mal à saúde. Outra diferença é que o tabaco causa 95% dos cânceres de pulmão, mas o açúcar não é, sozinho, o responsável por 95% dos casos de obesidade ou diabetes. A obesidade tem raízes múltiplas. O hábito de comer fora, a popularização das lanchonetes de fast-food, a invenção do freezer e do forno de micro-ondas, o estilo de vida sedentário, a superoferta de alimentos a preços acessíveis, tudo isso contribui para a obesidade. Nos EUA, há um ingrediente adicional: as porções diabolicamente generosas. O americano preza o gigantesco, o monumental. Esse traço cultural aparece na preferência nacional pelas caminhonetes enormes, pelas casas que parecem castelos, pelas calças largas do hip hop e, claro, pelos pratos enormes. A batata frita do McDonald’s é um indicador. Em 1960, cada porção tinha 200 calorias. Essa quantidade subiu para 320, 450, 540 e está em 610! Há estudos teorizando que o americano associa o tamanho das porções ao poder, à masculinidade. Assim, o jovem se sentiria mais macho ao entrar no cinema carregando não um saco, mas um balde de pipoca. Pode ser. Faz sucesso no país um lanche que se chama Del Taco Macho Meal. Pesa quase 2 quilos.
Apesar de todos esses fatores, o açúcar tem papel central na pandemia de obesidade, e o refrigerante é seu veículo mais popular, particularmente nos EUA. A América é a pátria da Coca-Cola, o único país do mundo cuja imagem é associada a um refrigerante. A Coca-Cola é o símbolo do sucesso americano. Ideologizada, sua marca representa o triunfo do capitalismo e, para os velhos comunistas italianos, nada mais era do que l’acqua nera dell’ imperialismo. Os americanos bebem 56 bilhões de litros de refrigerante por ano, quatro vezes o consumo brasileiro. Como um sinal dos tempos, o consumo de bebidas açucaradas cai, enquanto a venda de refrigerantes diet cresce, em média, 3% ao ano – desempenho sem precedentes na indústria. Mas, de todo modo, os americanos são grandes devoradores de açúcar. Do açúcar de cana, consomem 9,6 milhões de toneladas por ano. E ainda devoram outro tanto do açúcar conhecido pela sigla HFCS, um xarope de milho com alto poder edulcorante que é mais rapidamente absorvido pelo organismo humano do que o açúcar de cana refinado.
Americano obeso corre o risco de virar pleonasmo. Eles estão por toda parte. Andam encostados às paredes para descansar a cada dez passos. Usam bengala, cadeira de rodas. Nos hospitais, há mesas de cirurgia especiais para recebê-los. Há fábricas de caixões reforçados para defuntos muito obesos. Os militares dizem que 25% dos jovens são pesados demais para se alistar. Teme-se que, pela primeira vez desde a guerra civil (1861-1865), a expectativa de vida caia devido às mortes por obesidade. A estatística é tenebrosa: 34,3% dos americanos com 20 anos ou mais estão obesos. Entre as crianças de 6 a 11 anos, que bebem hoje mais refrigerante do que leite, a incidência chega a 17%. No Brasil, a situação é menos grave, mas preocupa (veja a tabela).
Edson Silva/Folha Imagem
O AÇÚCAR ESTÁ EM TODA PARTE
O trabalho num armazém de açúcar no interior de São Paulo:
ele está na economia e também na alma brasileira.
O refrigerante não virou o alvo número 1 do cerco ao açúcar apenas por causa do alto consumo. Há pesquisas mostrando que a ingestão de caloria em forma líquida pode ser mais prejudicial à saúde que a de caloria de alimentos sólidos. Por motivos ainda desconhecidos, a caloria em forma líquida dribla o radar do apetite humano e retarda a sensação de saciedade, o que nos leva a comer mais, e engordar. Com a caloria em forma sólida ocorre o contrário. Sempre que passa pela catraca, o apetite registra seu ingresso, reduzindo a quantidade do que precisamos comer para nos sentir satisfeitos. Tal como fez a turma do tabaco há meio século, os fabricantes de refrigerantes contestam essas informações científicas e usam suas próprias pesquisas. Susan Neely, presidente da American Beverage Association, que reúne as indústrias, já disse inclusive que não há prova de que o refrigerante cause obesidade. Como a venda tem caído e a obesidade não, isso é um sinal, diz ela, de que uma coisa não decorre da outra (como se fosse possível a obesidade oscilar no gráfico das vendas do atacado e do varejo). O professor David Ludwig, de Harvard, foi direto ao ponto. Examinou 111 artigos científicos. Descobriu que, dos estudos sem patrocínio da indústria de refrigerante, quase 40% apresentam conclusões contrárias aos interesses dos fabricantes. Dos artigos financiados pela indústria, todos – todos! – trouxeram conclusões que lhe são favoráveis.
Desde que o jornalista William Dufty (1916-2002) lançou Sugar Blues nos anos 70, um livro meio panfletário que virou um clássico na demonização do açúcar, disseminou-se cada vez mais a ideia de que açúcar engorda. VEJA consultou seis especialistas sobre os males que, com certeza científica, o açúcar em excesso pode causar, além da obesidade*. O resultado é uma devastação, porque um mal provoca outro, que por sua vez provoca um terceiro, colocando em movimento um carrossel que pode incluir cárie dentária, hipertensão, doenças cardiovasculares, derrame cerebral, falência renal, cegueira, doenças nervosas, amputações – e algo como seis a sete anos de vida a menos. É óbvio que ninguém que consome açúcar obrigatoriamente passará por esse calvário, e ninguém está proibido de beber uma lata de refrigerante, um copo de caldo de cana ou comer uma fatia de bolo. A questão está no excesso ou, mais propriamente, no que pode ser considerado o excesso.
A guerra contra o açúcar e suas diversas encarnações acabará produzindo, cedo ou tarde, mudanças sísmicas na vida de bilhões de pessoas. Ao atravessar o planeta das florestas da Polinésia até as Américas, a cana-de-açúcar alterou a dieta ocidental como talvez nenhum outro produto. Popularizou o sorvete, o chá, o café, o chocolate, o rum. Tomou de assalto nossos rituais afetivos. O açúcar está no chocolate do Dia dos Namorados. Está nos ovos de Páscoa dos pequenos, no pirulito com que docemente chantageamos a criança em troca de lhe sapecar um beijo. Está no bolo diante do qual os noivos bebem a taça de champanhe na festa de casamento. É difícil imaginar o mundo de hoje sem açúcar. O Brasil, então, é impossível.
Maior produtor e maior exportador do mundo, o Brasil está também entre os maiores consumidores. Mais que artigo econômico, o açúcar faz parte da identidade nacional. Na sua herança mais sombria, o açúcar é a escravidão negra, a açucarocracia, regime despótico do senhor de engenho. É o trabalho brutal, exaustivo e mutilante dos canaviais de ontem e hoje. Mas o açúcar também tem seu aspecto iluminado entre nós. Para o sociólogo Gilberto Freyre, ameigou nossas maneiras e gestos, amolengou as palavras do português falado no Brasil, que soa tão desossado, tão doce diante do português salgado e metálico de Portugal. O açúcar integrou-se de tal modo na alma brasileira que inspira sinônimos para todas as gradações. Na dose certa, é meiguice, suavidade, brandura. Com um grão de ousadia, é dengo e sedução. No exagero, é enjoo, tédio. O açúcar, sendo doce e amargo, é uma bela metáfora do próprio brasileiro, que funde em si mesmo, com desembaraço intrigante, o homem cordial e o homem violento. Que o açúcar tenha o destino que tiver de ter para que a humanidade seja saudável e feliz. Se um dia desaparecer da mesa, os brasileiros pelo menos terão o consolo de lembrar dele na doce, sensual e úmida definição do poeta Ferreira Gullar:
"Afável ao paladar
Como beijo de moça, água
Na pele, flor
Que se dissolve na boca."

                                                          Paulo Vitale
* Os especialistas consultados por VEJA: David Ludwig e Frank Hu (Harvard), David Katz e Kelly Brownell (Yale), Silke Vogel (Columbia) e Barry Popkin (Carolina do Norte), esse último autor de O Mundo Está Gordo, recentemente lançado no Brasil pela editora Elsevier.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Países-membros das Nações Unidas

Segue-se a lista dos 192 países-membros das Nações Unidas, de acordo com a ordem alfabética de seus nomes em português, com as respectivas datas em que aderiram à Organização. Todos aqueles países marcados com asteriscos são os membros fundadores da ONU.

Afeganistão (19 de novembro de 1946)

África do Sul (7 de novembro de 1945)*
Albânia (14 de dezembro de 1955)
Alemanha (18 de setembro de 1973) (4)
Andorra (28 de julho de 1993)
Angola (1º de dezembro de 1976)
Antígua e Barbuda (11 de novembro de 1981)
Arábia Saudita (24 de outubro de 1945) *
Argélia (8 de outubro de 1962)
Argentina (24 de outubro de 1945) *
Armênia (2 de março de 1992)
Austrália (1º de novembro de 1945) *
Áustria (14 de dezembro de 1955)
Azerbaidjão (2 de março de 1992)
Bahamas (18 de setembro de 1973)
Bangladesh (17 de setembro de 1974)
Barbados (9 de dezembro de 1966)
Barein (21 de setembro de 1971)
Belarus (24 de outubro de 1945) *
Bélgica (27 de dezembro de 1945) *
Belize (25 de setembro de 1981)
Benin (20 de setembro de 1960)
Bolívia (14 de novembro de 1945) *
Bósnia-Herzegóvina (22 de maio de 1992) (1)
Botsuana (17 de outubro de 1966)
Brasil (24 de outubro de 1945) *
Brunei (21 de setembro de 1984)
Bulgária (14 de dezembro de 1955)
Burkina Fasso (20 de setembro de 1960)
Burundi (18 de setembro de 1962)
Butão (21 de setembro de 1971)
Cabo Verde (16 de setembro de 1975)
Camarões (20 de setembro de 1960)
Camboja (14 de dezembro de 1955)
Canadá (9 de novembro de 1945) *
Catar (21 de setembro de 1971)
Cazaquistão (2 de março de 1992)
Chade (20 de setembro de 1960)
Chile (24 de outubro de 1945) *
China (24 de outubro de 1945) *
Chipre (20 de setembro de 1960)
Cingapura (21 de setembro de 1965)
Colômbia (5 de novembro de 1945) *
Comores (12 de novembro de 1975)
Congo (20 de setembro de 1960) (3)
Coréia do Norte (17 de setembro de 1991)
Coréia do Sul (17 de setembro de 1991)
Costa do Marfim (20 de setembro de 1960)
Costa Rica (2 de novembro de 1945) *
Croácia (22 de maio de 1992) (1)
Cuba (24 de outubro de 1945) *
Dinamarca (24 de outubro de 1945) *
Djibuti (20 de setembro de 1977)
Dominica (18 de dezembro de 1978)
Egito (24 de outubro de 1945) *
El Salvador (24 de outubro de 1945) *
Emirados Árabes Unidos (9 de dezembro de 1971)
Equador (21 de dezembro de 1945) *
Eritréia (28 de maio de 1993)
Eslováquia (19 de janeiro de 1993) (2)
Eslovênia (22 de maio de 1992) (1)
Espanha (14 de dezembro de 1955)
Estados Unidos (24 de outubro de 1945) *
Estônia (17 de setembro de 1991)
Etiópia (13 de novembro de 1945) *
Federação Russa (24 de outubro de 1945) *(5)
Fiji (13 de outubro de 1970)
Filipinas (24 de outubro de 1945) *
Finlândia (14 de dezembro de 1955)
França (24 de outubro de 1945) *
Gabão (20 de setembro de 1960)
Gâmbia (21 de setembro de 1965)
Gana (8 de março de 1957)
Geórgia (31 de julho de 1992)
Granada (17 de setembro de 1974)
Grécia (25 de outubro de 1945) *
Guatemala (21 de novembro de 1945) *
Guiana (20 de setembro de 1966)
Guiné (12 de dezembro de 1958)
Guiné-Bissau (17 de setembro de 1974)
Guiné-Equatorial (12 de novembro de 1968)
Haiti (24 de outubro de 1945) *
Holanda - Países Baixos (10 de dezembro de 1945) *
Honduras (17 de dezembro de 1945) *
Hungria (14 de dezembro de 1955)
Iêmen (30 de setembro de 1947)
Ilhas Marshall (17 de setembro de 1991)
Ilhas Salomão (19 de setembro de 1978)
Índia (30 de outubro de 1945) *
Indonésia (28 de setembro de 1950)
Irã (24 de outubro de 1945) *
Iraque (21 de dezembro de 1945) *
Irlanda (14 de dezembro de 1955)
Islândia (19 de novembro de 1946)
Israel (11 de maio de 1949)
Itália (14 de dezembro de 1955)
Jamaica (18 de setembro de 1962)
Japão (18 de dezembro de 1956)
Jordânia (14 de dezembro de 1955)
Kiribati (14 de setembro de 1999)
Kuweit (14 de maio de 1963)
Laos (14 de dezembro de 1955)
Lesoto (17 de outubro de 1966)
Letônia (17 de setembro de 1991)
Líbano (24 de outubro de 1945) *
Libéria (2 de novembro de 1945) *
Líbia (14 de dezembro de 1955)
Liechtenstein (18 de setembro de 1990)
Lituânia (17 de setembro de 1991)
Luxemburgo (24 de outubro de 1945) *
Macedônia (8 de abril de 1993) (1)
Madagáscar (20 de setembro de 1960)
Malásia (17 de setembro de 1957)
Malauí (1º de dezembro de 1964)
Maldivas (21 de setembro de 1965)
Mali (28 de setembro de 1960)
Malta (1º de dezembro de 1964)
Marrocos (12 de novembro de 1956)
Maurício (24 de abril de 1968)
Mauritânia (27 de outubro de 1961)
México (7 de novembro de 1945) *
Micronésia (17 de setembro de 1991)
Moçambique (16 de setembro de 1975)
Mianmar (19 de abril de 1948)
Moldávia (2 de março de 1992)
Mônaco (28 de maio de 1993)
Mongólia (27 de outubro de 1961)
Montenegro (28 de junho de 2006) (1) (6)
Namíbia (23 de abril de 1990)
Nauru (14 de setembro de 1999)
Nepal (14 de dezembro de 1955)
Nicarágua (24 de outubro de 1945) *
Níger (20 de setembro de 1960)
Nigéria (7 de outubro de 1960)
Noruega (27 de novembro de 1945) *
Nova Zelândia (24 de outubro de 1945) *
Omã (7 de outubro de 1971)
Palau (15 de dezembro de 1994)
Panamá (13 de novembro de 1945) *
Papua Nova Guiné (10 de outubro de 1975)
Paquistão (30 de setembro de 1947)
Paraguai (24 de outubro de 1945) *
Peru (31 de outubro de 1945) *
Polônia (24 de outubro de 1945) *
Portugal (14 de dezembro de 1955)
Quênia (16 de dezembro de 1963)
Quirguistão (2 de março de 1992)
Reino Unido (24 de outubro de 1945) *
República Centro-Africana ( 20 de setembro de 1960)
República Democrática do Congo (20 de setembro de 1960)
República Dominicana (24 de outubro de 1945) *
República Tcheca (19 de janeiro de 1993) (2)
Romênia (14 de dezembro de 1955)
Ruanda (18 de setembro de 1962)
Samoa (15 de dezembro de 1976)
San Marino (2 de março de 1992)
Santa Lúcia (18 de setembro de 1979)
São Cristóvão e Névis (23 de setembro de 1983)
São Tomé e Príncipe (16 de setembro de 1975)
São Vicente e Granadinas (16 de setembro de 1980)
Senegal (28 de setembro de 1960)
Serra Leoa (27 de setembro de 1961)
Sérvia (1º de novembro de 2000) (1) (6)
Seicheles (21 de setembro de 1976)
Síria (24 de outubro de 1945) *
Somália (20 de setembro de 1960)
Sri Lanka (14 de dezembro de 1955)
Suazilândia (24 de setembro de 1968)
Sudão (12 de novembro de 1956)
Suécia (19 de novembro de 1946)
Suíça (10 de setembro de 2002)
Suriname (4 de dezembro de 1975)
Tadjiquistão (2 de março de 1992)
Tailândia (16 de dezembro de 1946)
Tanzânia (14 de dezembro de 1961)
Timor Leste (27 de setembro de 2002)
Togo (20 de setembro de 1960)
Tonga (14 de setembro de 1999)
Trinidad e Tobago (18 de setembro de 1962)
Tunísia (12 de novembro de 1956)
Turquia (24 de outubro de 1945) *
Turcomenistão (2 de março de 1992)
Tuvalu (5 de setembro de 2000)
Ucrânia (24 de outubro de 1945) *
Uganda (25 de outubro de 1962)
Uruguai (18 de dezembro de 1945) *
Uzbequistão (2 de março de 1992)
Vanuatu (15 de setembro de 1981)
Venezuela (15 de novembro de 1945) *
Vietnã (20 de setembro de 1977)
Zâmbia (1º de dezembro de 1964)
Zimbábue (25 de agosto de 1980)

Observações:

(1) A República Federal Socialista da Iugoslávia foi membro-fundador das Nações Unidas até sua dissolução e subseqüente admissão de novos membros: Bósnia-Herzegóvina, Croácia, Eslovênia, Macedônia, Montenegro e Sérvia.
(2) A Tchecoslováquia foi membro-fundador da ONU até a divisão do país em República Tcheca e Eslováquia. Ambas fazem parte hoje da Organização.
(3) O Zaire foi membro da ONU até a mudança de seu nome para República Democrática do Congo, em 1997.
(4) A República Federal da Alemanha e a República Democrática Alemã foram membros da ONU de 1973 a 1990 quando os dois países decidiram se unificar.
(5) A URSS foi membro-fundador da ONU e, em 1991, tornou-se Federação Russa, após seu desmembramento em vários países.
(6) Em 2003, a República Federativa da Iugoslávia mudou seu nome para Sérvia e Montenegro. Após a independência de Montenegro, em 2006, Sérvia e Montenegro tornaram-se membros da Organização.
Fonte: ONU/Brasil

sexta-feira, 5 de março de 2010

A Origem da Vida



1. Os cientistas criaram vida?

Os cientistas têm produzido alguns dos compostos químicos mais simples das células vivas, mas não podem combiná-los para produzir uma célula viva. A tecnologia para fazer isto não está disponível e provavelmente nunca estará. Os cientistas não conseguem nem mesmo reviver uma célula morta, embora esta ainda contenha os sistemas e substâncias químicas necessárias.

2. A vida poderia ter-se iniciado por acaso em uma "sopa primordial"?
Não. A vida depende de muitas condições não naturais. Estas incluem a produção de proteínas e ácidos nucléicos, que não são produzidos na ausência da vida. A vida é baseada em sistemas químicos em desequilíbrio termodinâmico, mas as reações químicas na natureza buscam espontaneamente o equilíbrio. Além disto, não há evidência geológica de que tenha havido uma "sopa primordial" em alguma época.

3. O que pode ser dito sobre os relatórios recentes de vida em Marte?
Não foi encontrada vida em Marte. Os relatórios de possível vida em Marte são baseados em certos minerais encontrados em um meteorito achado na Antártica. Acredita-se que o meteorito tenha vindo de Marte, e que os minerais possivelmente se formaram pela ação de bactérias enquanto a rocha ainda estava em Marte. Esta explicação requer que bactérias semelhantes às da Terra estivessem presentes em Marte, produzindo minerais no interior desta rocha. Então, um asteróide ou objeto similar atingiu Marte com força suficiente para lançar a rocha no espaço, por onde ela vagou durante algum tempo. Finalmente, a rocha encontrou a Terra, passou através da atmosfera e caiu na Antártica, onde foi encontrada por uma equipe que anualmente procura meteoritos. Provavelmente, a maioria dos cientistas são cépticos quanto às declarações de que os minerais foram produzidos por organismos viventes. A NASA desqualificou a rocha como fóssil. A busca por evidências de vida em Marte continua.
Seria pouco provável que qualquer organismo vivo pudesse sobreviver a tal viagem, e não mais se tem afirmado que a rocha contenha algum fóssil de bactéria.
O ceticismo inicial sobre essas afirmativas parece ter sido justificado por um registro de que a maioria das moléculas orgânicas se originou de contaminação com material da Terra.
4. Como o desenvolvimento de Teorias do Caos e da Complexidade tem afetado nossa compreensão sobre o problema da origem da vida?
Estas teorias não produziram nenhuma mudança radical. A teoria da complexidade tem gerado muita discussão e especulação que não mudaram a natureza do problema. A maioria dos trabalhos tem sido feita com programas de computador, que não revelam nada sobre as origens de proteínas, ácidos nucléicos ou células vivas.

5. Avalie a teoria de que a vida se iniciou sobre superfícies minerais ou de argila no oceano, talvez em torno de fontes hidrotermais.
Várias conjecturas têm sido propostas em relação ao desenvolvimento da vida sobre argila ou superfícies minerais. Entretanto, estas não têm nenhum apoio empírico e não há nenhuma evidência experimental significativa para avaliar. As fontes hidrotermais apresentam um sério problema para estas teorias, porque a água que sai delas é esterilizada, destruindo qualquer vida que possa estar presente. A maioria dos compostos químicos necessários para a vida são muito sensíveis ao calor.

6. Que problemas não resolvidos sobre a origem da vida são de maior preocupação?
Os dados científicos a respeito da origem da vida são consistentes com a teoria criacionista. Naturalmente, todos os estudiosos da natureza gostariam de saber mais sobre como a vida funciona.
Fonte: SCB

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Novos Fusos Horários Brasileiros


Segundo a Lei nº 11.662, de 24 de abril de 2008, a partir de zero hora de 24 de junho de 2008 passaram a vigorar no Brasil 3 (três) fusos horários.
Por meio da Lei nº 2.784 de 18 de junho de 1913, o então Presidente da República, Hermes R. da Fonseca, estabelece o sistema de Fusos Horários para todo o território nacional.


Fusos Horários no Mapa do Brasil

UTC-4               UTC-3           UTC-2
 

O que é desenvolvimento sustentável?

A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.

Obs.: Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental.

Curiosidades

Caso as sociedades do Hemisfério Sul copiassem os padrões das sociedades do Norte, a quantidade de combustíveis fósseis consumida atualmente aumentaria 10 vezes e a de recursos minerais, 200 vezes.

Embora os países do Hemisfério Norte possuam apenas um quinto da população do planeta, eles detêm quatro quintos dos rendimentos mundiais e consomem 70% da energia, 75% dos metais e 85% da produção de madeira mundial.

Fonte: wwf.org.br

O que são as matas ciliares?

São florestas, ou outros tipos de cobertura vegetal nativa, que ficam às margens de rios, igarapés, lagos, olhos d´água e represas. O nome “mata ciliar” vem do fato de serem tão importantes para a proteção de rios e lagos como são os cílios para nossos olhos.

Curiosidades

As pastagens são a principal razão da destruição das matas ciliares. A maior umidade das várzeas e beira de rios permite melhor desenvolvimento de pastagens na estação da seca e, por essa razão, os fazendeiros recorrem a essa opção mais simples.
Fonte: wwf.org.br